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domingo, 3 de julho de 2011

Soneto de Liberdade

Oh! Mim soltei das terríveis algemas da terra e dancei nos céus nas alegres assas prateada subi em direção ao sol, e aproveitei a jovialidade acrobática das nuvens entre cortadas pelo sol – E fiz uma centena de coisa que você nunca sonharia – Rodeei; planei e balancei bem alto. No silencio iluminado pelo sol. Ali pairando corri atrás dos corredores de ar...

Subi, subi o extenso delirante, ardente céu azul cheguei ao topo das alturas variadas pelo vento, com muita graça onde nenhuma cotovia ou águia jamais voou – E enquanto eu passeava com o silencio elevando minha mente...

Elevei minha mão e toquei a face de Deus!


Jhon Gillespie Negee Jr

Adaptado por Jonatas Paulo 2002

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Musica, A realidade Psi

Como não se emocionar com uma musica, ela é a arte que mais se aproxima de um bom estado de espírito, mais se aproximada da realidade que o ser humano esta passando. Pelo menos uma certeza é compartilhada por todos “musica é momento!”, seja qual for o estilo musical, sempre faz alguém bem.

Os compositores rimam e encantam todos com suas belas letras e melodias, expressar sentimento é uma coisa normal no meio artístico musical e um dos principais é a solidão, o amor, o desamor...

E falando em solidão encontramos “A solidão dos acompanhados”, esse é um dos grandes problemas do século XXI, é um problema dos tempos atuais! Pois estamos sempre acompanhados, seja amigo, irmão ou parentes, mas mesmo assim nós sentimos só! É como se os laços de afetividade, de cumplicidade não existisse mais, estive-se sido extintos! Então somos forçados a viver escondidos em nossos próprios sentimentos, não temos com quem nós abrir.

Porém essa não é uma coisa tão nova, esse sentimento angustiante de solidão é vivida por varias pessoas em todos os séculos, eles também, experimentaram essas angustia de querer alguém pra contar um segredo, compartilhar medos ou ate mesmo sorrir de madrugada, em meio a um telefonema e não encontraram. É como se com a expansão da tecnologia, e a propagação do individualismo, onde o termo: companheirismo, cumplicidade e amizade, foram extinto para dar razão ao EU, a falta de afeto e de emoções. Roberto Carlos em 1994 lançou um grande sucesso “Custe o que custar”, a musica relata o que todo, ser humano passa “a solidão” seja amorosa, seja amigável. Neste caso a musica retrata uma vida amorosa, mas se olharmos bem para a letra da musica veremos uma co-relação com o sentimento de solidão, em sua tradução literal, quando ele diz: “Já não sei dizer se sou feliz ou não Já nem sei pra quem eu dou meu coração Preciso acreditar Que gosto de alguém E essa tristeza Vai ter que acabar e custe o que custar Às vezes sinto até vontade de chorar Eu quero ter alguém Que possa compreender Minha desilusão Até pensar Que nunca mais Vou ter alguém pra mim Eu já pensei assim Até sofri demais Será, meu Deus, enfim Que eu não tenho paz”


Ele traz uma dor em seu coração pela busca da sua cara metade, de uma pessoa que possa compreender ele por completo, porém ele se sente frustrado em sua busca em encontra essa pessoa, e não é assim que nós sentimos quando procuramos alguém para conversar e não entramos alguém que realmente se importe com nosso sofrimento que não vá se incomodar de ser incomodado, que não vá liga de saber de todos os meus defeitos, que não vá sai comentando com ninguém a minha vida! Quando estamos só nós nossos quartos, nós viramos e reviramos na cama à noite procurando alguém pra compartilhar nossas frustrações do dia-a-dia e não encontramos? Roberto Carlos diz que, quer que essa tristeza passe, que alguma coisa aconteça para que ele possa ser feliz, ele se sente tão frustrado em seu pensamento que diz que precisa acreditar, é como se fosse uma medida desesperada por companhia e segurança.


A grande pergunta é “quando seremos capazes de perceber que nossa felicidade depende em muitos casos da felicidade dos outros?” Que nossas vidas estão interligadas de uma forma que quando pregamos o individualismo, não estamos só afetando a vida alheia e sim a nossa vida. Estamos perdendo uma das únicas coisas boas que nos seres humanos temos que nós torna seres humanos que é a capacidade de se comover e de ajudar o próximo.

Não devemos esquecer, dessa grande qualidade de “socialização” que nós temos, e as amizades que adquirimos ao longo da vida, devem ser cuidada carinhosa e responsavelmente, pois essa é a nobre tarefa dos de nós mortais!.